Grã-cruz
da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e das
seguintes ordens estrangeiras: Vitória, de Inglaterra; Carlos III e
Afonso XII, de Espanha, e de Alberto de Saxe; grande oficial da Legião
de Honra, de França; comendador de Hoenzollern, e o colar da Ordem
de S. Pedro; mordomo-mor da rainha D. Amélia, par do Reino, doutor
em ciências políticas e administrativas pela Universidade de
Lovaina (Bélgica), etc.
Nasceu
a 3 de novembro de 1843, faleceu a 15 de dezembro de 1907. Era filho
dos 8.os condes e 1.os marqueses da Ribeira
Grande.
Foi
adido à legação portuguesa junto do Vaticano, e par do Reino, por
sucessão de seu pai, tomando posse na respectiva câmara na sessão
de 17 de janeiro de 1873. Casou duas vezes: a primeira em abril de
1862, com D. Luísa de Sousa Holstein, que faleceu a 9 de fevereiro
de 1864, filha dos 2.os duques do Palmela; a segunda, em
maio de 1872, com D. Maria Helena de Castro a Lemos, filha de
Sebastião do Céu de Castro Lemos, morgado do Covo, e de sua
mulher, D. Emília Pamplona de Sousa. O título de conde foi-lhe
renovado por decreto de 28 de fevereiro de 1855. O conde da Ribeira
Grande foi um dos fidalgos que, com o marquês de Castelo Melhor, de
quem era muito amigo, deram maior impulso em Portugal ao desporto hípico
a às corridas de touros. É hoje o 10.º conde da Ribeira Grande
seu filho, D. Vicente de Paula Gonçalves Zarco da Câmara, casado
com D. Maria da Pureza de Vasconcelos e Sousa (Castelo Melhor).