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Almada (Cristóvão de).

 

n.     1632.
f.      9 de agosto de 1713.

 

Distinto fidalgo do século XVII, gentil-homem da real câmara de D. Pedro II.

Nasceu em 1632 e faleceu em Lisboa a 9 de agosto de 1713. 

Foi provedor da Casa da Índia, cargo em que sucedeu a seu pai, Rui Fernandes de Almada, comendador de S. Miguel de Rio de Moíinhos, senhor das terras de Carvalhais e das vilas de Ílhavo, Verdemilho, Avelãs, Ferreiros e dos seus padroados. Conselheiro do rei, governador e capitão-general de Mazagão, gentil-homem da câmara de D. Pedro, veador das casas das rainhas D. Maria de Nemours e D. Maria Neubourg, da infanta D. Isabel, do príncipe D. João e de seus irmãos, foi um fidalgo muito cortesão e estimado na corte, versado nas cerimónias a etiquetas do paço, que ninguém entendeu no seu tempo melhor do que ele, de sorte que era arquivo para as dúvidas que ocorriam. Cristóvão de Almada era tão estimado de D. João V que, na doença de que veio a falecer, com oitenta e um anos de idade, o monarca procurava amiúde informações do seu estado. 

Casou duas vezes: a primeira com D. Luísa de Eça Corte Real, senhora do morgado dos Eças, de que era cabeça a quinta das Torres, em Azeitão; a segunda com D. Filipa de Melo. Dos filhos deste último casamento sucedeu-lhe na casa e nos morgados D. Maria Antónia de Almada, que casou com D. Bernardo de Noronha, filho segundo dos condes dos Arcos, a qual adquiriu em 1696 a quinta da Má-partilha e outras propriedades que mais tarde vinculou, anexando-as ao morgado dos Almadas da Boavista, em Lisboa. V. Almada Carvalhais.

 

 

Genealogia de Cristóvão de Almada
Geneall.pt

 

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume I, pág. 219

Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
Edição electrónica © 2000-2012 Manuel Amaral