Gentil-homem
da câmara da rainha D. Maria I, grã-cruz da Ordem de S. Tiago e da
Torre Espada (antiga), 10.º senhor das vilas de Angeja, Bemposta e
parte da do Pinheiro, e 10.° senhor da mesma vila; comendador das
comendas que andavam na casa de seu pai, em verificação de vida
concedida nestes e outros bens da coroa e ordens, e mercê do forte
e casas com todas as suas pertenças que naquela época ocupava e se
achava em posse, situadas na Junqueira (Lisboa, Bairro de Belém),
em propriedade e como patrimoniais, para ficarem unidas em morgado
aos vínculos da sua casa, e de uma vida mais fora da Lei Mental, em
remuneração dos serviços de seu pai, por decreto de 14 de junho
de 1804; conselheiro de Estado e do Conselho Supremo Militar e de
Justiça no Rio de Janeiro; presidente do desembargo do Paço, da
Mesa da Consciência e Ordens, e da Junta da Administração do
Tabaco; padroeiro da igreja de S. João da Praça de Lisboa; tenente
general do exército, governador das armas da Corte.
Nasceu
a 24 de abril de 1741, e faleceu no Rio de Janeiro a 27 de dezembro
de 1811.
Sucedeu
à casa e a todas as honras de seu pai a 11 de março de 1788.
Embarcou para o Brasil em 1807, com a família real.
Casou
a 23 de janeiro de 1768, com D. Francisca Teresa de Almeida, filha
dos 2.os marqueses de Lavradio e 5.os condes
de Avintes. Por decreto de 13 de maio e
carta de 2 de junho de 1804, teve as honras de marquês parente,
concedidas na regência do príncipe D. João, e por decreto de 14
de junho do mesmo ano, concessão de mais uma vida nos títulos da
casa, fora da Lei Mental.