| Ávila e Bolama (António José de
            Ávila, conde de Ávila, marquês e duque de).   n.    8 de Março
            de 1806.f.     3 de Maio de 1881.
   Conselheiro de Estado efectivo, ministro de Estado, enviado
            extraordinário e ministro plenipotenciário junto das cortes de
            Paris e de Madrid, par do reino, etc.  Nasceu no Faial a 8 de Março de
            1806, faleceu em Lisboa a 3 de Maio de 1881. Era filho de Manuel José de Ávila e de sua mulher,
            Prudência Joaquina de Ávila, ambos de condição modesta e
            humilde; porém Manuel José de Ávila, tendo conseguido granjear,
            pelo seu trabalho, razoáveis meios de fortuna, tornou-se depois
            proprietário e negociante matriculado na praça do Comércio da
            ilha do Faial, por despacho da Junta do Comércio, Fábricas e
            Navegação, de 26 de Setembro de 1826.   O jovem açoriano aprendeu
            as primeiras letras, e mostrando decidida vocação e bastante
            inteligência para o estudo, seu pai, depois de lhe ter dado a
            instrução que naquela época se podia obter no Faial, resolveu
            mandá-lo para Coimbra, e em 1822, António José de Ávila,
            contando apenas 15 anos de idade, matriculou-se em filosofia na
            Universidade, alcançando até aos 19 anos os primeiros prémios
            escolares; tomando o grau de bacharel na referida faculdade, voltou
            à pátria já nomeado professor substituto da cadeira de filosofia
            racional e moral. Em 1827 inaugurou na, Horta uma série de conferências
            literárias, e presidiu a umas teses filosóficas na capela da Ordem
            Terceira do Carmo, em que era defendente frei Mateus do Coração de
            Maria, homem muito versado em filosofia, e arguentes alguns eclesiásticos
            recomendáveis pelos seus conhecimentos, o Dr. José Prudêncio
            Teles, e os médicos Manuel Francisco de Medeiros e António
            Ferreira Borralho. Esta festa literária, que durou três dias,
            produziu grande efeito e concorreu muito para o desenvolvimento da
            instrução dando ensejo a que o município da Horta abrisse pouco
            tempo depois uma aula de aritmética e geometria, de cuja regência
            se encarregou Ferreira Borralho. António José de Ávila adquiriu
            grande prestígio entre os seus patrícios, e, desejando alargar os
            seus conhecimentos, resolveu ir cursar medicina a Paris, não
            querendo vir estudar a Portugal, onde estava dominando então o
            governo absoluto de D. Miguel.   Nesse tempo entrava no Faial o regime
            liberal, e António José de Ávila foi eleito presidente da câmara
            municipal da Horta em 1831, e nesta qualidade dirigiu um manifesto
            ao governo da rainha D. Maria II, que ficou memorável, por indicar
            as importantes necessidades que reclamavam urgentes reformas, que
            eram, por assim dizer, o programa antecipado de muitas das medidas
            que foram depois decretadas pela Regência. Organizando-se em 1832
            um batalhão de voluntários, foi também nomeado capitão da 3.ª
            companhia, que depois formou o núcleo de segundo batalhão de
            voluntários do norte do Faial. Em 7 de Abril do referido ano de
            1832, chegou D. Pedro IV, e sendo-lhe apresentado o jovem presidente
            da câmara municipal, apreciou o seu muito valor, e em 5 de Junho
            seguinte, em nome da rainha, assinou o decreto, referendado pelo
            marquês de Palmela, em que elevava os Açores à categoria de província
            de Portugal, e nomeando António José de Ávila provedor do
            concelho de Horta. Em 1833 teve a nomeação de sub-prefeito da ilha
            de S. Miguel, para onde partiu, mas encontrando a ilha num
            verdadeiro estado de anarquia em que ficara depois da partida do exército
            liberal, que veio desembarcar nas praias do Mindelo, os ânimos
            excitados dos micaelenses que tinham proclamado a independência da
            ilha e constituído um governo provisório, António José de Ávila
            reconheceu a impossibilidade de assumir o cargo para que fora
            nomeado, e seguiu para o Porto a apresentar-se ao imperador.
            Insistiu com D. Pedro para que a Horta, então vila, fosse elevada a
            cidade, e de tal modo se houve neste empenho, que o alvará de 4 de
            Julho de 1833 consignava que essa resolução era devida à exposição
            feita pelo ilustre insular que inclinou
            a minha benignidade a fazer tal honra e mercê. Sendo então
            nomeado sub-prefeito da Horta, partiu para aquela cidade, onde
            chegou a 27 de Agosto, e tendo entregado solenemente ao município
            em 31 do referido mês o novo titulo, tomou posse da sua comissão, 
            em que prestou os mais relevantes serviços.  
            Apenas se estabeleceu definitivamente o governo constitucional, António José de Ávila foi eleito
            deputado pelo Faial, nas primeiras cortes, que se convocaram em
            1834. Desde logo se manifestou como parlamentar distinto, bom orador
            e homem versado em negócios administrativos e financeiros. Durante
            26 anos sucessivos teve uma cadeira na respectiva câmara, sendo
            representante, não só da terra que lhe fora berço, mas de outros
            círculos que o elegiam sempre com entusiasmo. Dissolvida a câmara
            a 4 de Junho de 1836, António José de Ávila, que os ministérios
            cartistas já consideravam um esteio importante, foi reeleito pelo
            Alentejo, como deputado ministerial. O norte, porém, manifestava-se
            em revolução aberta, os deputados do Minho, ao chegarem a Lisboa,
            foram acolhidos por uma ovação popular, e veio logo em seguida a
            revolução de Setembro, que deu origem à dissolução da câmara
            que acabava de ser eleita, à queda do ministério e à
            proclamação da constituição de 1822, enquanto as cortes
            constituintes, que se iam reunir, não elaborassem outra. Proclamada
            a constituição de 1838, em que António José de Ávila não
            colaborou, porque não foi eleito para as cortes constituintes,
            procedeu-se a novas eleições e Ávila foi eleito pelos círculos
            de Évora e da Horta. Ávila não era muito afeiçoado à nova ordem
            de coisas, e não ocultava a sua antipatia pela constituição de
            1838, por isso apoiou vivamente os ministérios, que dentro do
            regime dessa constituição, começavam a representar a reacção
            contra ela. O primeiro desses ministérios foi o do conde de Bonfim,
            em que entraram Rodrigo da Fonseca Magalhães e Costa Cabral, mais
            tarde conde de Tomar. Rodrigo da Fonseca, que era o ministro do
            reino, nomeou António José de Ávila administrador geral do
            distrito de Évora, lugar em que prestou largos serviços à
            administração pública, tanto por várias reformas e
            melhoramentos, como pela criação da Casa Pia. Sendo transferido
            para o Porto, continuou naquela cidade a dar provas das suas
            aptidões administrativas; a 1 de Dezembro de 1840 fez inaugurar um
            singelo monumento comemorativo na praia da Arnosa de Pampelido,
            ponto exacto do desembarque das tropas no Mindelo em 1832.   Em 1841,
            pedindo a demissão o ministério do conde de Bonfim, foi chamado
            Joaquim António de Aguiar para organizar novo gabinete, que ficou
            quase com os mesmos elementos que o anterior, entrando para a pasta
            da fazenda António José de Ávila; este ministério, sendo
            organizado a 9 de Junho de 1841, durou até 7 de Fevereiro de 1842,
            caindo juntamente com a constituição de 1838, em frente da
            contra-revolução cartista promovida por Costa Cabral; Ávila
            continuou a exercer interinamente o mesmo cargo no ministério que
            então se organizou, presidido pelo duque de Palmela, que apenas
            durou dois dias; por ter a rainha aderido ao movimento do Porto. Em
            18 de Junho de 1849 voltou ao ministério da fazenda, no gabinete do
            conde de Tomar, conservando-se ainda no poder depois da queda
            daquele estadista, a 26 de Abril de 1851, e sob a presidência do
            duque da Terceira, largou a pasta a 1 de Maio do referido ano de
            1851, quando a rainha encarregou o marechal Saldanha, depois da
            regeneração, de organizar gabinete. António José de Ávila,
            apesar de ter saído do ministério e de se afastar da política
            militante, não deixou de figurar em comissões importantes. Em
            1853, reunindo-se um congresso de estatística em Bruxelas, foi a
            ele enviado, representando dignamente Portugal; em 1855 foi nomeado
            comissário régio junto à exposição de Paris, onde, pela
            autoridade do seu nome, conseguiu que Portugal obtivesse três votos
            no conselho da exposição em lugar de um, que primeiro lhe fora
            conferido. Os serviços prestados ao país nessa época constam de
            muitos documentos públicos e do relatório apresentado ao governo.
            Por essa mesma ocasião representou o país no congresso de
            estatística reunido naquela cidade. Entrando em 14 de Março de
            1857 para o ministério do partido histórico, presidido pelo duque
            de Loulé, teve nele a pasta da fazenda, e por duas vezes esteve
            encarregado interinamente da pasta da justiça, desde 4 de Maio até
            7 de Dezembro de 1857, e desde 31 de Março de 1858 até Março de
            1859, em que o gabinete se demitiu por completo, formando-se então
            em 16 desse mês um ministério regenerador, presidido pelo duque da
            Terceira, ministério que teve curta duração. A 4 de Julho de 1860
            organizou-se novo gabinete do partido histórico, a que presidiu o
            duque de Loulé, encarregando-se António José de Ávila das pastas
            da fazenda e estrangeiros.  O distinto estadista foi elevado ao
            pariato por carta régia de 17 de Maio de 1861, de que prestou
            juramento, tomando posse na respectiva câmara na sessão de 27 do
            referido mês de Maio. Em Novembro desse ano faleceram el-rei D.
            Pedro V e seus dois irmãos, os infantes D. João e D. Fernando,
            facto que excitou o povo sobremaneira, gritando que naquelas mortes
            houvera crime, o que deu lugar aos tumultos conhecidos pelos 
            tumultos do Natal, de que resultou a queda do ministério em 21 do
            Fevereiro de 1862, contra o qual o povo se revolucionara. Sossegando
            pouco depois os ânimos exaltados, o duque de Loulé pôde recompor
            o gabinete, sendo António José de Ávila, substituído por Joaquim
            Tomás Lobo de Ávila, mais tarde conde de Valbom. Em 1863 foi
            António José de Ávila enviado ao congresso de estatística de
            Berlim, e por decreto de 13 e carta de 15 de Fevereiro de 1864
            elevado à dignidade de conde, em sua vida. No gabinete que se
            fundou sob a presidência do marquês de Sá da Bandeira em 17 de
            Abril de 1865, teve também a pasta da fazenda e a dos estrangeiros,
            ministério que foi substituído em 4 de Setembro pelo chamado
            ministério da fusão, que era presidido por Joaquim António de
            Aguiar. No referido ano de 1865 foi ministro plenipotenciário junto
            da corte de Madrid e encarregado de estudar a questão de Bolama, na
            Guiné, de que a Inglaterra se apoderara, alegando ter direito de
            soberania sobre aquela ilha. Foram difíceis e demoradas as negociações,
            e sendo por fim sujeitas à arbitragem do presidente dos Estados
            Unidos, deu ele sentença a favor de Portugal, passando então
            definitivamente para o domínio português a ilha, onde hoje está
            estabelecida a capital da Guiné portuguesa. Em 1867 acompanhou, na
            qualidade de ministro plenipotenciário em Espanha, a rainha D.
            Isabel II na sua visita a Lisboa, à família real portuguesa; nesse
            mesmo ano foi enviado ao congresso que se reuniu em Paris para
            tratar da unificarão da moeda; em 1868 representou Portugal junto
            à corte das Tulherias.   Quando o ministério chamado da  fusão caiu
            em 4 de Janeiro do referido ano de 1868, em vista da excitação
            promovida pelas leis de reforma administrativa e imposto de consumo,
            excitação que deu causa aos tumultos populares, que ficaram
            conhecidos pelo nome de janeirinha, foi o conde de Ávila incumbido
            de formar o novo ministério, que durou até 22 de Julho, e no qual,
            além da presidência do conselho, teve a pasta dos estrangeiros e
            interinamente a do reino. Contra o seu sistema e modo de viver
            político, o ministério entendeu então que devia satisfazer as
            exigências da opinião pública, revogando o imposto de consumo,
            que representava, contudo, a medida tributária mais séria com que
            o país se preparava para ocorrer ás larguíssimas despesas dos
            melhoramentos materiais que empreendera. Desarmado assim perante as
            bolsas estrangeiras, António José de Ávila começou a sentir
            fugir-lhe o crédito, e daí resultou a pouca duração do
            ministério, o qual, tendo começado em 4 de Janeiro, foi logo
            substituído pelo ministério do bispo de Viseu, a 22 de Julho. Em
            29 de Agosto de 1870, quando se demitiu o gabinete que o duque de
            Saldanha organizara na revolta que promovera, no dia 19 de Maio do
            referido ano, tornou Ávila a ser chamado aos conselhos da coroa no
            ministério formado pelo marquês de Sá da Bandeira,
            encarregando-se da pasta da fazenda, e interinamente a dos
            estrangeiros e da justiça, as quais largou a 12 de Setembro, sendo
            logo em 29 de Outubro seguinte encarregado de constituir novo
            gabinete, que caiu em 13 de Setembro de 1871, e no qual teve, além
            da presidência, o ministério dos estrangeiros como efectivo até 9
            de Janeiro, e daí por diante como interino; o das obras públicas
            desde a formação do gabinete até 1 de Março, e o do reino como
            interino, de 30 de Janeiro a 1 de Março, e depois como efectivo.
            Por decreto de 24 e carta de 31 de Maio de 1870 tinha sido elevado a
            marquês de Ávila e Bolama em sua vida. Em 1872, por ocasião do
            célebre processo designado a pavorosa, levantou-se uma questão
            constitucional. Estando envolvido no processo o par do reino
            marquês de Angeja, este fidalgo tinha de ser julgado pela câmara
            dos pares, entendendo o governo que a câmara podia ser convocada
            isoladamente, e entendendo a oposição que a câmara alta, por
            fazer parte do corpo legislativo, não o podia ser sem ao mesmo
            tempo ser convocada a câmara dos deputados. Prevaleceu opinião do
            governo, mas o duque de Loulé, que era então presidente da câmara
            dos pares, pediu a demissão, e para o substituir foi nomeado o
            marquês de Ávila, que exerceu efectivamente o cargo até que os
            seus padecimentos o forçaram a ceder a cadeira presidencial, quando
            ia já muito adiantada a sessão legislativa de 1882. Em 1877,
            quando o partido regenerador, que estava havia quase seis anos no
            poder, entendeu conveniente demitir-se, foi o marquês de Ávila
            chamado a organizar gabinete, em que ficou gerindo a pasta do
            ministério do reino e dos estrangeiros desde 5 de Março daquele
            anuo até 29 de Janeiro de 1878. O ministério pouco tempo durou, e
            neste mesmo ano voltou ao poder o gabinete de Fontes Pereira de Melo.
            Tendo o marquês de Ávila presidido à sessão das câmaras
            legislativas em que o príncipe herdeiro, hoje sua majestade el-rei
            senhor D. Carlos, prestou o juramento determinado na Carta, foi no
            próprio dia dessa cerimonia, 14 de Março de 1878, elevado a duque
            de Ávila e Bolama.  O notável estadista exerceu também os cargos
            de director da Companhia das Lezírias, presidente do Supremo
            Tribunal Administrativo, governador da Companhia de Credito Predial
            Português e do Banco Hipotecário. Em 29 de Março de 1855, entrou
            para sócio da Academia Real das Ciências, sendo pouco depois
            nomeado vice-presidente. Foi um parlamentar muito notável; não era
            orador brilhante, era, porém, um argumentador potente, que não
            recuava ante os mais vigorosos adversários. Dotado de vasta
            instrução, prezava muito o seu título de académico e o de
            vice-presidente da Academia das Ciências.   Casou em 1850 com  madame
            Emília Hegnauer, de quem não teve sucessão, senhora austríaca,
            filha de Segismundo Hegnauer, e de sua mulher, D. Cecília Hegnauer,
            e a qual é hoje sua viúva, condecorada com a banda das Damas
            Nobres de Maria Luísa, de Espanha, e com a ordem de S. Carlos, do
            México.  O duque de Ávila e Bolama era grã-cruz das ordens de N.
            Sr.ª da Conceição, de S. Tiago, de mérito literário,
            científico e artístico; da antiga e muito nobre Ordem da Torre
            Espada; comendador da ordem de Cristo; cavaleiro da Ordem dos
            Serafins da Suécia, e do Elefante da Dinamarca; grã-cruz das
            ordens de Pio IX de Roma, de S. Maurício e S. Lázaro, e da Coroa
            de Itália; das ordens imperiais do Cruzeiro, e da Rosa do Brasil;
            de Santo Alexandre Newski, e da Águia Branca da Rússia; da Águia
            Vermelha, em brilhantes, da Prússia; de Leopoldo da Áustria
            Hungria; da Legião de Honra de França; de Leopoldo da Bélgica; de
            Carlos III de Espanha; do Leão Neerlandês dos Países Baixos; de
            Alberto, o Valoroso, da Saxónia; dos Guelfos do Hanôver; do
            Osmanié, da Turquia; de Sol e do Leão, da Pérsia; de N. Sr.ª de
            Guadalupe, do México; do Nichan Iftikar, de Tunis; da Equestre de
            Santa Rosa, da República de Honduras; cavaleiro da Ordem do Santo
            Sepulcro de Jerusalém.   O seu brasão foi concedido pelo alvará de
            9 de Outubro de 1860: um escudo partido em pala, tendo a direita
            esquartelada, e com o superior da direita carregado de unia águia
            negra e estendida sobre campo de ouro, o superior da esquerda
            interceptado por três faixas vermelhas e carregadas de quatro olhos
            sombreados de azul e dispostos em banda sobre campo de prata, e
            assim seus alternos: a esquerda carregada de seis costelas de prata,
            colocadas em duas palas, de três cada uma sobre campo vermelho.
            Timbre: uma águia negra estendida sobre o coronel de conselheiro de
            Estado.   Escreveu:   Relatório sobre o cadastro, Lisboa, 1848; segunda
            edição correcta e aumentada, publicada no mesmo ano; o relatório
            propriamente dito finda a pág. 29; daí até ao fim do volume
            seguem-se notas ilustrativas, concernentes ao desenvolvimento de
            vários pontos, indicados no referido relatório; Relatório sobre
            os trabalhos do Congresso de Estatística reunido em Bruxelas em 1853,
            Lisboa, 1854; este relatório, enviado ao ministério das obras
            públicas, e datado de Paris a 22 de Outubro de 1853, foi também
            publicado no Diário do Governo de 26 de Dezembro do referido
            ano; Relatório acerca da administração e monopólio do tabaco
            por conta do Governo, apresentado ao ministro da fazenda em 11 de Fevereiro
            de 1857, inserto no Diário do Governo, de 23 de
            Março do referido ano; Relatório do Comissário régio junto à
            comissão imperial da exposição universal de Paris, Lisboa,
            1857, 2 tomos; o relatório acaba a pág. 66 do tomo I; o resto do
            volume e todo o seguinte compreendem documentos comprovativos de
            todo o serviço administrativo a cargo do comissário régio; Discursos
            dos Srs. deputados António José de Ávila, José Maria Grande e António
            de Azevedo Melo e Carvalho na discussão do projecto de lei
            n.º 174, sobre as propostas do Governo para a substituição da
            repartição ás decimas do lançamento, conversão da divida
            interna etc. Proferidos na Câmara dos Deputados nas sessões de 1, 3
            e 5 de Abril de 1845, Lisboa, 1845; Discursos recitados na
            qualidade de vice presidente da Academia Real das Ciências, nas
            sessões públicas e solenes nos anos de 1859, 1861, 1863 e 1865;
            impressos conjuntamente com os Relatórios do
            secretário-geral da academia em folhetos separados, e incorporados
            depois todos nos tomos das Memórias da Academia, nova série,
            classe 2.ª; Discurso recitado no congresso estatístico de Berlim,
            dando conta do adiantamento e progressos deste ramo em Portugal nos
            últimos anos; saiu primitivamente impresso no Diário de Lisboa,
            e daí foi reproduzido em vários jornais, entre estes na Gazeta
            de Portugal, de 7 e 8 de Outubro de 1863; publicou-se depois em
            volume separado, e com documentos anexos, com o título: Relatório
            sobre os trabalhos do Congresso internacional de Estatística reunido
            em Berlim no ano de 1863, Lisboa, 1864. Na versão dos Fastos
            de Ovídio pelo 1.º visconde de Castilho, tem uma extensa e erudita
            nota, que se intitula: Sistema monetário dos romanos. Vem no
            tomo I, de pág. 350 a 384; e no tomo II, pág. 499 e 500, outra
            nota: Peso do pão romano.  
             
              
              
             
            
            Transcrito por Manuel Amaral
               
             
            
 |