|  |  |  | Bela
            Vista (Rodrigo da Costa Carvalho, 1.º visconde da).   n.     
            13 de novembro de 1818.f.       30 de março de 1894.
   Fidalgo
            cavaleiro da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo e da de N. Sr.ª
            da Conceição; de número extraordinário da de Isabel a Católica,
            de Espanha; condecorado em 1861 com a medalha da Câmara Municipal
            de Lisboa por serviços prestados durante a epidemia da
            febre-amarela no ano de 1857; habilitado com o curso da antiga
            Academia de Marinha e Comércio da cidade do Porto; proprietário
            abastado e negociante de grosso trato da praça do comércio de
            Lisboa. Nasceu
            no Porto a 13 de novembro de 1818; faleceu na capital a 30 de março
            de 1894. Era filho de José da Costa Carvalho, proprietário no
            Porto, e de D. Ana Máxima Vieira de Castro; neto de Francisco da
            Costa Carvalho, proprietário e capitão-mor de Ordenanças. Sendo
            ainda muito novo partiu para o Brasil, onde adquiriu bens de
            fortuna, tornando-se um dos negociantes mais importantes de
            Pernambuco. Em Lisboa foi director do Banco Nacional Insulano, e aí
            comprometeu grande parte da sua fortuna, assim como na Companhia de
            Mineração Plumbífera, que faliu. O visconde da Bela Vista foi um
            dos maiores accionistas da Companhia das Águas desde o seu princípio,
            concorrendo muito para que se organizasse, tomando a
            responsabilidade da colocação de um elevado numero de acções
            para o preenchimento da subscrição. Os directores e engenheiros
            eram o dr. Carlos Zeferino Pinto Coelho, Dr. José Vaz Monteiro,
            conselheiro António Manuel da Fonseca, Joaquim Pires de Sousa
            Gomes, viscondes de Arriaga e da Bela Vista. No ano de 1874, sendo
            suplente à direcção da companhia, foi o visconde da Bela Vista
            chamado a ocupar o lugar vago pela demissão apresentada por Tomás
            da Costa Ramos. Desde então ficou sempre reeleito para aquele
            cargo, em que prestou muitos serviços, já concorrendo para a boa
            administração, já subscrevendo com muitas acções em todas as
            emissões. O visconde da Bela Vista casou a 7 de dezembro de 1840
            com D. Alexandrina Martins Cardoso, filha de Bento João Cardoso,
            negociante em Pernambuco, e de sua mulher, D. Felicidade Perpetua
            Cavalcanti. O título foi concedido por decreto de 27 de julho e
            carta de 2 de agosto de 1870.  O
            brasão pelo alvarás de 27 de março de 1865. Consta de um escudo
            partido em pala; na primeira as armas dos Costas, em campo vermelho
            seis costas de prata postas em duas palas; e na segunda as armas dos
            Carvalhos, em campo azul uma estrela de ouro de oito raios, no
            centro de uma quaderna de crescentes de prata. O irmão mais velho
            do visconde da Bela Vista chamou-se Carlos da Costa Carvalho, era
            proprietário em Lisboa e seu termo, e foi religioso da ordem
            carmelita, cónego honorário da sé de Lisboa, e por último
            monsenhor da Santa Igreja de Roma.      
             Genealogia de Rodrigo da Costa CarvalhoGeneall.pt
  
              
              
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