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Fronteira
(D. Fernando Mascarenhas, 3.º conde da Torre e 2.° marquês de).
n. 4
de dezembro de 1655.
f. 22
de fevereiro
de 1729.
Senhor
do morgado da
Gocharia, donatário da mordomia-mor de Faro, que se compõe de
certos direitos reais da referida cidade; comendador das comendas de
S. Tiago de Torres Vedras, S. Nicolau de Carrazedo, e S. Miguel de
Linhares, de Fonte Arcada; alcaide-mor e comendador do Rosmaninhal,
com a alcaidaria-mor no da Guarda, todas na Ordem de Cristo;
governador e capitão general do Algarve em tempo de paz, etc. Nasceu
a 4 de dezembro de 1655, faleceu a 22 de fevereiro de 1729. Era
filho do 1.º marquês de Fronteira, D. João Mascarenhas, e de sua
mulher, D. Madalena de Castro, filha de D. Francisco de Sá e Meneses,
3.° conde de Penaguião, camareiro-mor.
Serviu
na paz, sendo capitão de cavalaria na corte, e mestre de campo dum
terço de infantaria. Fez parte da armada a Sabóia em 1682, como
governador da nau Santo António de Pádua. Na guerra, em
1704, depois de ter ocupado o posto de general de artilharia, foi
governador das armas na província da Beira, e com as tropas do seu
partido se uniu ao exército dos aliados, comandado pelo marquês
das Minas, que acompanhou a Madrid em 1706. Depois do ano de 1709
teve a nomeação de governador das armas do Alentejo, e em 1710 a
de vedor da Fazenda, da repartição dos Armazéns e Índia. Foi
presidente do desembargo do Paço; em 15 de setembro de 1711 foi
nomeado conselheiro de Estado, e em 1727 mordomo-mor da rainha D.
Maria Ana de Áustria. Foi também censor perpétuo da Academia Real
de Historia, quando esta se instituiu em 1720, e na colecção das
memórias dessa agremiação se encontram algumas contas dos seus
estudos, e várias orações por ele recitadas. Herdou de seu pai o
título de marquês e toda a sua casa.
Casou
com D. Joana Leonor Toledo e Meneses, filha de D. Jerónimo de Ataíde,
6.° conde de Atouguia, e de sua segunda mulher, D. Leonor de Meneses.
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