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            | Infante D.
              Pedro |  
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        	|  |  |  | Pedro (D.).  
             n.     
             23 de março de 1187.f.        2 de junho de 1258.
   Príncipe,
            filho de D. Sancho I e da rainha Dulce, sua mulher. 
            
             Nasceu
            a 23 de março de 1187; foi conde de Urgel e rei das Baleares; faleceu
            em Aragão a 2 de junho de 1258. 
            
             Quando
            morreu seu pai em 1211, D. Pedro, que tinha então catorze anos,
            viu-se esbulhado do quinhão que lhe cabia na herança paterna por
            seu irmão D. Afonso II, e profundamente magoado com esse
            procedimento, saiu de Portugal e foi oferecer os seus serviços ao
            rei de Leão. Ali viveu por muito tempo, exercendo grande influência
            e acompanhando D. Afonso IX a todas as expedições militares em que
            sempre se distinguiu como um dos mais valentes cavaleiros. Ao seu
            esforço se deveu em grande parte a conquista de Mérida, parece que
            foi também a Marrocos e diz-se que de lá trouxe as relíquias dos
            famosos mártires de Marrocos.  Casou
            com Aurembiax, condessa de Urgel, e passou para o Aragão, em cujo
            território estava encravado o condado de sua esposa. Morrendo esta
            sem lhe deixar filhos, deixou-lhe o condado, e ficou ele conde
            soberano, mas cedeu pouco depois esse território que possuía a
            Jaime I de Aragão em troca das ilhas de Maiorca e Minorca, de que
            foi proclamado rei, conservando-se feudatário de Jaime. Tomando
            pouco depois a ilha de Iviça, ficou soberano das Baleares e ajudou
            constantemente o seu suserano em todas as conquistas que empreendeu.
            Em 1236 passou ao oriente e voltando à Europa, trocou outra vez o
            seu reino microscópico pela posse de várias terras e castelos em
            Valência. Quando os fidalgos e os bispos portugueses quiseram depor
            seu sobrinho D. Sancho II, lançaram os olhos para seu tio D. Pedro,
            mas este andava todo empenhado numas discórdias de Aragão, que o
            traziam completamente absorvido. Nem lhe chegaram a falar;
            evidentemente os interesses e as preocupações de D. Pedro
            concentravam-se todos no Oriente e não no Ocidente da península
            hispânica. Contudo, ou melindrado por isto ou porque o seu ânimo
            cavalheiresco o levara a pugnar pelo oprimido contra o opressor,
            quando o príncipe D. Afonso de Castela, depois Afonso X, levantou
            um exército com que veio em defesa de D. Sancho II, D. Pedro veio pôr
            a sua aventurosa espada ao serviço dessa causa justa, mas já era
            tarde, e Portugal estava já nesse tempo todo nas mãos do conde de
            Bolonha. Voltou, pois, para o Aragão o antigo rei das Baleares e
            ali faleceu.
            
              
              
              
              
             
              
                
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  | Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume V, pág. 505.
 Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
   Edição electrónica © 2000-2015 Manuel Amaral
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