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Marquês de Vioménil
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Alistou-se no exército francês em 1747, servindo no Regimento de Infantaria do Limousin, a tempo de participar na Guerra da Sucessão da Áustria (1742-1748). Esteve presente na batalha de Lawfeld nesse mesmo ano, vitória do exército francês do marechal de Saxe sobre o exército aliado, austro-britânico, do duque de Cumberland, e no cerco e conquista de Bergen op Zoom no ano seguinte. Durante a Guerra dos Sete Anos (1757-1763) participou ao lado do general François du Chevert (1695-1769), enquanto seu ajudante de campo, nas campanhas de 1757 e 1758 na Alemanha. Em 1768 foi enviado para a Córsega, no comando de uma brigada de infantaria, aquando da tomada de posse da ilha, comprada pela França à República de Génova. Regressando a França em 1769 foi promovido ao posto de brigadeiro em 1770. A partir 1780, com o posto de marechal de campo e enquanto comandante da artilharia, participou na Guerra da Independência dos Estados Unidos, acompanhando o irmão, o barão de Vioménil Antoine Charles de Houx (1728-1792), que tinha sido nomeado 2.º comandante das forças francesas enviadas para a América sob o comando do conde de Rochambeau. A sua acção na captura de Yorktown, que terminou de facto a guerra da independência, valeu-lhe uma pensão de 5.000 francos dada pelo rei. Regressado a França com a força expedicionária em 1783, foi nomeado em Fevereiro de 1789 governador da Martinica, uma pequena ilha produtora de açúcar nas Antilhas. Em fins de 1790 foi mandado regressar a França, devido à sua violenta repressão de levantamentos revolucionários. Emigrou em 1791, o ano da «emigração militar», e fez as campanhas de 1792 e 1793 no Exército de Condé, uma pequena força militar formada pelos emigrados franceses na Alemanha. Em Agosto 1794 organizou um regimento para serviço da Grã-Bretanha, com a sua denominação, mas o regimento não conseguiu recrutar mais do que 266 homens e em Outubro de 1795 foi licenciado. Regressado ao Exército de Condé, ou dos Príncipes, recebeu o comando de uma brigada de cavalaria em 1796. Em 1798, já ao serviço da Rússia, governada pelo czar Paulo I, é promovido a tenente general e a general de cavalaria sendo nomeado comandante do exército russo na Samogitia, a região ocidental da Lituânia, anexada pela Rússia em 1795, devido à terceira partilha da Polónia. Mais tarde, foi nomeado comandante das tropas russas a enviar para a Itália, e que finalmente serão comandadas pelo marechal Souvorov. Em seguida, é enviado com 17.000 soldados russos para as ilhas inglesas de Jersey e Guernsey. Quando estas tropas regressaram à Rússia, Vioménil não as seguiu e veio a Portugal. Tendo regressado à Grã-Bretanha foi chamado de volta em Setembro de 1801, por solicitação de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, porque o governo já nessa altura tinha sérias dúvidas sobre as capacidade de comando do marechal do Exército conde de Goltz. Foi nomeado Marechal do Exército em 2 de Novembro de 1801, sendo acompanhado por um pequeno grupo de oficiais emigrados, admitidos ao serviço dois dias depois. Participou no Conselho Militar nomeado em 1 de Dezembro seguinte, para preparar as reformas necessárias ao exército, apoiando as propostas do general Forbes, sobretudo a que propunha a criação de um colégio para educação dos futuros oficiais de artilharia e engenharia - o futuro Colégio Militar. Voltou à Grã-Bretanha rapidamente, por motivo da exigência do embaixador francês em Lisboa, o general, e futuro marechal do Império, Lannes que exigiu em 1802 que ele fosse preso, com todo o seu estado-maior. Em Junho de 1802 já se encontrava ausente, de licença primeiro e com autorização depois. Acompanhou Luís XVIII aquando da Restauração, tendo sido promovido a tenente general do exército francês e nomeado Par do Reino em 4 de Junho de 1814. Acompanhou o rei quando este foi para Gand, durante o governo napoleónico dos Cem Dias. Novamente em França, com a 2.ª Restauração, foi nomeado comandante da divisão militar sedeada em Bordéus, tendo sido transferido para a divisão militar da Bretanha em 1816. Promovido a Marechal de França em 3 de Julho desse mesmo ano, recebeu o título de Marquês em Agosto de 1817 sendo feito cavaleiro da Ordem do Santo Espírito em 1820.
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