Salvador Viniegra

 

Salvador Viniegra
Pintor histórico espanhol.

Nasceu em Cádis em 23 de Novembro de 1862;
morreu em Madrid em 29 de Abril de 1915.

 

Começou por estudar para a advocacia, mas cedo se decidiu a ser pintor, tendo entrado para a Escola de Belas Artes de Cádis. Aí foi discípulo de Rámon Rodriguez e José Perez.

Começou por pintar aguarelas, que deram origem a um álbum que, em 1877, teve bastante êxito. Nos anos seguintes ganhou vários prémios de pintura em exposições regionais, e conseguiu a aprovação dos pais para realizar uma viagem a Roma, tendo-se dedicou ao estudo do desenho ao vivo. Regressado a Espanha em 1882, concorreu nesse mesmo ano à Exposição de Hernandéz com o seu quadro Um pátio de Sevilha. Mais tarde, concorreu com outro quadro - A bênção dos campos em 1800 -, de grandes dimensões, que teve um grande sucesso quando exposto na Exposição Nacional de Madrid de  1887, e que lhe valeu a obtenção da medalha de primeira classe do certame. 

Em 1890 ganhou o concurso para um lugar de bolseiro de mérito da Academia Espanhola de Belas Artes de Roma. Aí residiu até Novembro de 1896, sendo o período italiano o mais rico da sua vasta obra. Expôs em Munique, em Roma, em Budapeste, sendo as suas obras, sobretudo a Bênção dos campos, reproduzidos incessantemente, o que o tornou um pintor muito popular em Espanha, e também na Europa.

Em 1897 apresentou outro dos seus célebres quadros, A romaria do Rossio, que expôs em Roma, na Sala Dante, assim como na Exposição Nacional de Belas Artes de Madrid do mesmo ano, e nas Exposições Internacionais de Munique e Viena de 1898, onde foi premiado com várias Medalhas de Ouro. Este quadro continuou a sua carreira internacional ao ser contratado por um negociante polaco, que o expôs em várias cidades da Europa oriental. O pintor cedeu-o ao Museu de Arte Moderna de Madrid em 1905.

Em 1898 foi nomeado subdirector e conservador do Museu Nacional de Pintura, de Espanha, com sede em Madrid, tendo mais tarde dirigido o Museu de Madrid. O governo português atribuiu-lhe o colar e placa da ordem de Santiago.


Fonte:

Enciclopdia Universal Ilustrada Europeo-Americana, Tomo LXVIII, Madrid, Espasa-Calpe, págs.1687-1689. 


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